quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Rui Vitória

Vamos dedicar o nosso primeiro texto á única pessoa que neste momento tem o nosso total respeito.

 Tem o nosso respeito, pela sua atitude, pela sua ambição e pelo seu discurso, e se isso não bastasse tinha o nosso respeito pelo simples facto de no seu primeiro dia de trabalho, dia que iniciava uma nova etapa na sua curta carreira de treinador não ter pedido a rescisão de contrato.

 Rui Vitória tinha afirmado que gostava de desafios, o que ele não esperava é que além de ter de pegar numa equipa completamente devastada por um treinador sem a mínima ambição, ainda tinha de se ver com um bando de energúmenos que pensam que se fazem ouvir em sociedade com base na agressão e nas ameaças.

 Rui Vitoria nascido e criado em terras de toureio, manteve-se firme e pegou os “boys” pelos cornos, “boys” esses que têm sido alimentados e treinados pela Ganadaria de Sandim e conduzidos por campinos que se ausentam após os lançar para a arena.

 Ao novo treinador, mais não desejamos que se mantenha firme á sua filosofia e que saiba que apesar de ter sido recebido em campo por um miserável punhado de gentinha que apenas em manada se sentem grandes, tem no Vitória um clube de bem, de gente que aprecia o trabalho sério e que apesar das dificuldades resultantes dos vários contra tempos da vida, o irão apoiar neste novo capitulo da sua vida.

 Para os que não gostam, não voltem!

Porque não?

Numa altura em que o Vitória mais não é que uma casa a arder, vimos de um modo independente, sombrio e furtivo, lançar mais algumas achas para a fogueira.

 Iremos com certeza criar poucos amigos e muitos inimigos, mas queremos lá saber, o que queremos é que seja lançada a discussão e alguma confusão.

 Do caos costuma nascer algo novo, da luta costuma crescer um povo, da discussão elaboram-se ideias.

 Queremos lá saber do novo acordo ortográfico, porque se tivermos de insultar alguém, o faremos á boa maneira portuguesa, portanto, só nos irá ler quem quiser, e se não estiverem de acordo com o que achamos, escusam de passar por cá.