quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Via Verde


Termos ouvido que uma das medidas de austeridade decretadas pela Direção cessante foi a retirada dos dispositivos de Via Verde de todos os veículos com exceção do Autocarro da Equipe de Futebol Profissional e que essa medida já afetou a Equipa Sénior Masculina de Basquetebol no passado domingo aquando da deslocação ao Pavilhão da Luz, faz nos pensar no que ainda está para vir com esta Direção a dirigir os nossos destinos.
 Por isso mesmo e neste período de reflexão temos de dizer que não vamos tolerar megalomanias a nenhum dos candidatos.
 O nosso voto vai para o Candidato que assuma sem reservas que a prioridade principal do seu mandato seja a resolução do nosso problema financeiro.
 Estamos muito perto de “fechar as portas” por falta de liquidez imediata e não ter mos um plano de reestruturação financeiro, e não estamos a falar de médio/longo prazo, estamos a falar a curto e médio prazo, pois a nossa preocupação passa mesmo por efetivamente acabar condignamente a época em curso e projetar as épocas seguintes sem tiques de grandeza saloia, mas sobre tudo de uma solidificação de um plano financeiro rigoroso e que dê para num segundo mandato pensar em algo maior do que o primeiro mandato.
 É necessário um grande trabalho na criação de receitas anuais, é necessário aproveitar todas as valias imobiliárias que estão desaproveitadas, é necessário um plano comercial de venda da Marca Vitória, é necessário procurar novos mercados para vender as vantagens de os clientes se verem associados ao símbolo VSC.
 Os novos dirigentes têm de dar corda aos sapatos e bater a todas as portas do tecido empresarial e financeiro de Guimarães, quando esse “mercado” estiver todo explorado é necessário entrar no carro e sair até aos Conselhos Vizinhos e puxar as empresas e empresários para o Reino de D. Afonso e quando esse esgotar passamos aos grandes grupos económicos nacionais que terão obrigatoriamente de nos ao menos ouvir.
 Não podemos depender de um qualquer investidor estrangeiro que nos verá como um objeto de consumo fácil e imediato, temos sim de nos consolidar com os parceiros locais e nacionais numa relação de mais-valia mutua.
 Posto isso, a “Via Verde” para o sucesso clubístico do próximo presidente não passa em saber como vai gastar o dinheiro, mas sim como vai conseguir “ganhar” o dinheiro.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Emplastro.


Queremos dizer que não estamos “desatentos”, o que não podemos é neste momento andar a escrever por cada “peido” que é dado.
 Muitas são as conversas, contagem de espingardas, trunfos e negociatas que são arranjadas quase de hora a hora.
 Por isso mesmo não vamos escrever o que vamos sabendo, pois até ao dia 1 de Março, muitas irão ser as personagens que irão aparecer com “facas” nas costas.
 O que pedimos, é que todos os Vitorianos estejam atentos aos pormenores que irão de uma forma encapotada aparecer em cada uma das listas.
 Nunca se esqueçam do “emplastro” ao fundo da fotografia.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Nem na hora da despedida.


Se há coisa que nós aqui podemos dizer, é que nunca mais iremos admitir ter alguém como João Cardoso a Presidir á Mesa da Assembleia e ser conotado como o mais alto representante dos Sócios do Vitória Sport Clube.
 Nem mesmo na hora de assumir a derrota pessoal da sua longa e hipócrita guerra a favor da solidariedade mais do que institucional para com Emílio Macedo da Silva foi capaz de contar toda a verdade.
 E aqui podemos dizer que não era de conhecimento de apenas meia dúzia de pessoas a entrega de uma segunda petição a 19 de Janeiro, essa sim elaborada com expectativas criadas para destituição de Emílio Macedo da Silva, mas que mais não faria do que propor um voto de censura e sem qualquer efeito pratico para a saída de Emílio Macedo da Silva pela porta pequena do clube.
 E aqui podemos dizer que o futuro irá desmistificar o que realmente aconteceu acerca da primeira petição e qual foi a reação que o Sr. João Cardoso teve acerca de uma noticia que recebeu no dia 3 de Fevereiro.
 E aqui podemos dizer que o Sr. João Cardoso não ficou surpreendido pelo Comunicado do Conselho Fiscal, pois o mesmo já era de domínio institucional desde o dia 3 de Fevereiro e expressamente solicitado que não fosse divulgado antes do fim-de-semana, portanto nós sabemos quem tem de ir a um certo elemento da Direção para se avaliar clinicamente.
 E aqui podemos dizer que foram várias as vozes que se levantaram na reunião contra Emílio Macedo da Silva, pois alguns dirigentes estavam fartos de falsidades e inverdades acerca de alguns assuntos relacionados com as finanças e negócios do clube.
 E aqui podemos dizer que Emílio Macedo da Silva pediu “mais” dois meses para tentar solucionar o que não tinha conseguido em 5 anos de Presidente, sendo linearmente rejeitado por alguns elementos que já não tinham mais paciência para as “fugas para a frente”.
 E aqui podemos dizer que foram várias as reuniões durante o fim-de-semana, que envolveram direção, candidatos, sócios peticionários, vitorianos “pontas de lança” e “putativos” investidores de uma futura SAD.
 E aqui podemos dizer que surge a Hipótese de aparecer uma quase “Comissão Administrativa” que junta um Candidato, elementos da direção, diretores e elementos do Conselho Vitoriano nas próximas eleições.
 Como tal, pedimos a todos os Vitorianos para estarem atentos á Floresta e não apenas á Árvore.
 Os próximos dias para alguns Vitorianos serão de muitos almoços e jantares, claro que este será o caso em que o tacho só aparece no fim dos cozinhados.

31 de Março de 2012.


Até lá, mais do que euforia é preciso total verdade e clareza nas posições.
 Infelizmente sabemos que muitas surpresas irão surgir, pois caldos de galinha já se encontram cozinhados, alianças improváveis estão formadas e pouco ou nada alguns querem fazer para chamar á responsabilidade quem nos colocou na situação onde nos encontramos.
 "Infelizmente" temos tido “acerto” nas nossas intervenções, como tal apelamos ao Juízo Individual para ganharmos Coletivamente.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Atribuições do Conselho Fiscal.

Artigo 36º - São atribuições do Conselho Fiscal:
 a) verificar e examinar assiduamente todos os documentos de receitas e despesas, os livros, o balanço e as contas sociais;
 b) verificar a legalidade estatutária dos pagamentos efectuados e das receitas cobradas;
 c) dar parecer sobre o Orçamento e o Relatório e Contas de cada exercício e sobre os assuntos acerca dos quais a Direcção decida ouvi-lo, no âmbito da sua função de fiscal da actividade social;
 d) requerer a convocação da Assembleia Geral quando, por razões conexas com as suas atribuições, o entenda.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Emílio Macedo da Silva demite-se.


Podemos adiantar que esta segunda-feira Emílio Macedo da Silva vai ser colocado entre a espada e a parede, pois perdeu toda a solidariedade por parte de alguns elementos que com ele divide a Direção e demais Órgãos Sociais do clube.
 Existem inclusive alguns elementos que andaram nos últimos meses a servirem de autênticos “pontas de lança” a Emílio Macedo da Silva e a João Cardoso já se retrataram a alguns subscritores da petição entregue por Paulo Emanuel Mendes, por toda a pressão que exerceram para que a mesma fosse retirada.
 Emílio Macedo da Silva andou a mentir a alguns elementos, que em nada apreciaram os últimos desenvolvimentos acerca da atual e real situação financeira do clube, sendo que o primeiro sinal foi mesmo demonstrado no parecer do Conselho Fiscal aquando do Relatório e Contas, seguido pelo Conselho de Jurisdição que decidiu não aceitar as explicações de João Cardoso para não marcar a Assembleia Geral Extraordinária para destituição do Presidente da Direção.
 O fim de ciclo aproxima-se vertiginosamente para Emílio Macedo da Silva e será confirmada por João Cardoso com a marcação da Assembleia Geral para a reapreciação do Relatório e Contas da Época 2010/2011, seguido do anúncio da demissão de Emílio Macedo da Silva, poupando-o assim á vergonha de ser “corrido” pelos sócios em reunião magna.
 Portanto podemos nos alegrar neste dia de Inverno que a nossa Primavera principiará mais cedo este ano.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Esticar a corda.


Saber quando desistir é sinal de inteligência, continuar a perpetuar o erro é estupidez.
 Isto podia ser aplicado nos próximos dias na vida do nosso clube, pois parece que existem pessoas que tendem a não conseguir ver o que realmente se passa á sua volta.
 Não vamos aqui dissecar os últimos acontecimentos, mas vamos tentar fazer ver que existe um sentimento que há muito deixou de entrar nas contas dos associados.
 O alerta foi dado praticamente na pré-epoca e foram muito poucos os Vitorianos que se “revoltaram” e tentaram de uma ou outra forma demonstrar isso.
 Se aquando da apresentação do Orçamento para esta época já tínhamos ficado com uma pulga atrás da orelha, tivemos a certeza que o Vitória tinha descarrilado quando verificamos que a Direção tinha vendido os direitos financeiros de um jovem promissor central a um empresário de futebol, apenas para conseguir face às despesas inerentes de início de época.
 Se duvidas havia perante a crise financeira que se adivinhava, as mesmas ficaram completamente às “claras” quando numa tentativa desesperada se tentou vender um jogador emprestado, numa altura em que todo o futuro desportivo se jogava.
 Mais claro ficou quando no Aniversário do clube, vários elementos directivos se contradiziam no que dizia respeito ao que deveria ser o Futuro do Clube, e com isso, nos primeiro sinais da Apresentação do Relatório e Contas da época anterior se verificou a quantidade de mentiras que foram “relatadas”, antes mesmo de vermos os números nus e crus das nossas contas até ao início de época 2011/2012.
 Quem esteve até final da Assembleia também ouviu Emílio Macedo da Silva exclamar que iria resolver todos os problemas financeiros do clube, seguido de Luciano Baltar que no seu jeito gingão destravou a língua nos modos que todos conhecemos e finalizando na conivência do Conselho Vitoriano que se prestaram ao papel de “Ilustres Pensadores” a fazer o frete a João Cardoso.
 Portanto, Emílio Macedo da Silva e seus Amigos, já no início da época sabiam que o VSC vivia num clima de iminente falência e que grande parte dos Sócios apenas se deram conta quando começaram a surgir os rumores de salários em atraso nas modalidades amadoras, funcionários e mais recentemente aos atletas profissionais.
 Infelizmente ainda hoje existem Sócios que acreditam que João Cardoso marcará uma Assembleia Geral Extraordinária para destituição de Emílio Macedo da Silva, pois basta ver que o próprio tem em sua posse mais uma petição e lá consegue levar a água ao seu moinho, com falsas promessas de dinheiro vindos das Arabias, com desculpas de falta de agenda e com compromissos inadiáveis.
 Sabemos nós que todas as tentativas de Emílio Macedo da Silva caíram em poços profundos, mesmo aqueles que nos dias de hoje estão cheios de petróleo, tanto nas Arabias como em Africa, mas mesmo assim nada o demove de continuar a insistir no erro de julgamento popular, porque sabe que enquanto tiver a seu lado alguns bem-falantes elementos terá toda a liberdade de fazer render o tempo.
 O Vitória está desde o início de época em gestão corrente, sem dinheiro, sem projecto, sem futuro.
 O que mais nos preocupa neste momento até nem é Emílio Macedo da Silva, o que nos preocupa é a falta de capacidade e argumentos dos “putativos” candidatos em dar um murro na mesa e exigir que isto pare imediatamente.
 Estamos fartos de falinhas mansas, conversas de bons amigos, e interrogações sem objectivos, porque neste momento já não se trata apenas de uma instituição, trata-se sim de uma marca de referência no panorama desportivo nacional e internacional, trata-se do maior Embaixador da Cidade e Região, trata-se de uma comunidade com milhares de pessoas que são afectadas no seu dia-a-dia com a falta de verdade por parte dos dirigentes.
 Numa altura em que o País e o Mundo estão de olhos postos em Guimarães por outro majestoso motivo, não podemos deixar de ver que nem os Órgãos Políticos, nem as Forças Vivas da Cidade se manifestam perante o cenário de falência clubística.
 Por isso somos obrigados a perguntar:
 Será que Guimarães sobrevive sem o Vitória?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O nosso Rating.


Primeiro dia de Fevereiro e eis que infelizmente estamos de volta.
 INFELIZMENTE, não para quem sempre nos incentivou, mas para aqueles que tiveram um mês de Janeiro sem qualquer pressão por parte deste Blogue para resolverem os problemas internos que nós durante várias semanas vínhamos a denunciar.
 Não vamos dizer quem é o culpado do estado em que se encontra o Clube, pois não existe um ser “Único”, mas ninguém pode nos recriminar se afirmarmos que para nós o principal se chama João Cardoso.
 Este senhor que hoje em declarações ao seu Órgão de Comunicação favorito se apresentou de “crista baixa” e com um discurso de “fuga eminente”, porque neste momento, já não consegue arranjar argumentos para continuar a “enganar” em nome de Emílio Macedo da Silva.
 Durante o mês de Janeiro, foram várias as tentativas de “venda” de jogadores, foram várias as tentativas junto de Benfica e Porto para a cedências de jogadores, foram várias as tentativas de arranjar “empréstimos” de capital junto de “pratos” onde andaram a cuspir e nenhuma tentativa mereceu crédito por parte de quem ouvia os lamentos de Emílio Macedo da Silva.
 Infelizmente temos de reconhecer que houve “trabalho” por parte da Direção Vitoriana durante o mês de Janeiro, mas a falta de resultados desse mesmo trabalho devesse essencialmente á falta de trabalho durante as ultimas 4 épocas e meia, em que Emílio e seus Vices viveram ao sabor do vento e foram sendo levados não por objectivos, mas pela ganancia e por vaidade pessoal.
 Não deixa de ser caricato que na mesma semana em que se movimentam “estruturas” para o ressurgimento do Boavista, estejamos a nos interrogar sob a viabilidade do nosso Vitória.
 Não deixa de ser interessante que numa época em que vemos o longo Calvário que atravessamos, vemos os destinos da LPFP serem geridos por clubes de menor notoriedade.
 Não deixa de ser devasso, que numa altura em que os nossos vizinhos se consolidam na tabela classificativa nacional e nas estatísticas internacionais, nós nos preocupamos com a possibilidade de não termos dinheiro para nos inscrever no Campeonato Profissional da próxima época.
 Fomos das equipas que mais dispensou e que menos se reforçou e isto representa uma clara forma de dizer que não estamos interessados em lutar por uma melhor classificação, mas sim para nos limitar a cumprir o resto de época de uma forma marginal e sem objectivos.
 Isto não seria ridículo se esta direcção não tivesse idealizado o mais sério e mais alto Orçamento de sempre para o Clube e para o Futebol Profissional.
 Portanto, a partir de hoje cá estaremos novamente para “denunciar” a razão de estarmos no “lixo”, não por causa de qualquer Agencia de Rating, mas por manifesta incompetência de Emílio Macedo da Silva e coadjuvado por João Cardoso.
 P.S. Aos Carneiros que não gostam do que escrevemos apenas podemos dizer que são tão ou mais culpados que EMS e JC por esta situação, porque em vez de andarem a tentar perceber o que realmente passa no clube, estais mais preocupados em nos arranjar “Bodes” para culpar.