Termos ouvido que uma das medidas de austeridade decretadas pela Direção cessante foi a retirada dos dispositivos de Via Verde de todos os veículos com exceção do Autocarro da Equipe de Futebol Profissional e que essa medida já afetou a Equipa Sénior Masculina de Basquetebol no passado domingo aquando da deslocação ao Pavilhão da Luz, faz nos pensar no que ainda está para vir com esta Direção a dirigir os nossos destinos.
Por isso mesmo e neste período de reflexão temos de dizer que não vamos tolerar megalomanias a nenhum dos candidatos.
O nosso voto vai para o Candidato que assuma sem reservas que a prioridade principal do seu mandato seja a resolução do nosso problema financeiro.
Estamos muito perto de “fechar as portas” por falta de liquidez imediata e não ter mos um plano de reestruturação financeiro, e não estamos a falar de médio/longo prazo, estamos a falar a curto e médio prazo, pois a nossa preocupação passa mesmo por efetivamente acabar condignamente a época em curso e projetar as épocas seguintes sem tiques de grandeza saloia, mas sobre tudo de uma solidificação de um plano financeiro rigoroso e que dê para num segundo mandato pensar em algo maior do que o primeiro mandato.
É necessário um grande trabalho na criação de receitas anuais, é necessário aproveitar todas as valias imobiliárias que estão desaproveitadas, é necessário um plano comercial de venda da Marca Vitória, é necessário procurar novos mercados para vender as vantagens de os clientes se verem associados ao símbolo VSC.
Os novos dirigentes têm de dar corda aos sapatos e bater a todas as portas do tecido empresarial e financeiro de Guimarães, quando esse “mercado” estiver todo explorado é necessário entrar no carro e sair até aos Conselhos Vizinhos e puxar as empresas e empresários para o Reino de D. Afonso e quando esse esgotar passamos aos grandes grupos económicos nacionais que terão obrigatoriamente de nos ao menos ouvir.
Não podemos depender de um qualquer investidor estrangeiro que nos verá como um objeto de consumo fácil e imediato, temos sim de nos consolidar com os parceiros locais e nacionais numa relação de mais-valia mutua.
Posto isso, a “Via Verde” para o sucesso clubístico do próximo presidente não passa em saber como vai gastar o dinheiro, mas sim como vai conseguir “ganhar” o dinheiro.