Se duvidas houvessem como anda a ser gerido o nosso clube, basta analisar o Comunicado emitido hoje acerca da Manifestação de sábado de manhã para percebermos que estamos perante não ditadores, mas sim perante gente que não sabe ver, ouvir e muito menos falar.
Se o Ponto 2 com “Os associados do Vitória têm o direito de manifestarem as suas posições sempre que entenderem necessário” serve para esclarecer o Ponto 1 “A história do Vitória Sport Clube está indelevelmente marcada por grandes valores democráticos e associativos incomensuráveis”, já o Ponto 3 “A equipa de futebol profissional do Vitória Sport Clube disputa, no próximo domingo, um importante jogo contra um adversário difícil" serve essencialmente para demonstrar a Ambição da Direção Vitoriana e que “manifestações populares que apenas contribuem para o desassossego e instabilidade da equipa do Vitória Sport Clube” é o que nós não queremos provocar e por isso mesmo a Manifestação foi convocada para o Complexo e que o destinatário não é a equipa de futebol, mas sim a Direção que assina este Comunicado.
Talvez o que mais surpreende neste Comunicado é mesmo o Ponto 4 onde se refere “Reservaremos sempre os locais próprios e adequados para fazer cumprir a vontade dos associados”, porque é precisamente por esta razão que os Organizadores da Manifestação se movimentaram devido á falta de vergonha de ainda não terem marcado uma Assembleia para discutirmos o futuro do clube em local próprio.
Se nos Pontos 5 e 6 mais uma vez nos encheu de coisa alguma, já o Ponto 7 com “enquanto evoluirmos nos cargos para os quais fomos eleitos” podemos dizer que apenas evoluem porque ainda não foi marcada a discussão em local próprio e no que diz respeito a “É nossa obrigação legítima colocar o Vitória Sport Clube em situação de governabilidade e disso não abdicaremos”, podemos afirmar que a partir do momento em que não cumprem as vossas obrigações institucionais, como por exemplo pagamentos de ordenados, falta de diálogo com seccionistas, não cumprimento de obrigações fiscais e sociais, não têm o direito de usar o título da governabilidade em defesa própria.
Mas voltando á questão da Ambição patente no Ponto 3, vir dizer que o Feirense é um adversário difícil, leva-nos a pensar a razão de termos o maior orçamento de sempre e termos medo de jogar no D. Afonso Henriques contra uma equipa que o orçamento para a esta época, que marcou o seu regresso do clube à Liga principal, é de aproximadamente dois milhões de euros e que metade se destinou à requalificação do Estádio Marcolino de Castro, para evitar o máximo de jogos fora.
Mas sabemos que já desde 7 de Abril de 2007 que Emilio Macedo da Silva considera o Feirense um colosso do futebol português, pois foi este o dia em que a equipa da Feira humilhou o Vitoria na questão dos bilhetes e teve como resposta a fuga de Emílio com o rabo entre pernas e a dizer que nunca mais queria falar com eles.
Haja vergonha em escrever alguns Comunicados.
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