5 Dias; 120 Horas; muitos acontecimentos.

Chegou-nos aos ouvidos, cantado por um passarinho com nome de Vitória que o Dr. João Cardoso se prepara para indeferir o pedido de uma Assembleia Geral Extraordinária pedida por um número elevado se subscritores com o fundamento de não terem todos a cota 11 em dia, apesar de a mesma só ter sido necessária para o jogo imediatamente seguinte á entrega da mesma.

 Dr. João Cardoso vai-se permitir ser mais uma vez o Deus Misericordioso de esta direcção presidida por Emílio Macedo da Silva e levar a sua intenção de protelar o reinado miserável desta direcção em frente.

 Já no sábado passado, em plena Conferencia Vitoriana elaborada á medida da criação das bases para uma SAD Vitoriana, João Cardoso permitiu-se afirmar que essa mesma criação era já uma realidade, porque, os Sócios do Vitoria tinham essa intenção.

 Nós já sabíamos que tínhamos em nossos registos associativos alguém que se autodenomina Bruxo, nós em tempos já tivemos como palhaço de balneário um Professor do Além, mas que tínhamos em nossos órgãos sociais um Adivinho essa era uma novidade que desconhecíamos, talvez só ultrapassado mesmo pelo Toque de Midas de um Excêntrico que passou de Zé-ninguém a Vice-Presidente para o futebol.

 João Cardoso na sua arrogância já característica deverá dar esta sua intenção hoje mesmo aos demais órgãos sociais e pedir o apoio de todos eles.

 Mas os tiques ditatoriais não se ficam apenas por João Cardoso, pois também o Sr. Raul Rocha também acabou de pedir a suspensão da democracia institucional com o fundamento que os Orçamentos e os Relatórios não deveriam ser sujeitos a aprovação dos sócios ignorantes.

 Felizmente este senhor ao nível democrático nada deve, pois basta verificar a sua actuação aquando da bem célebre “Assembleia dos Capangas”, dos casos de corrupção em que esteve envolvido na A.F. de Braga e mais recentemente quando teve o desplante de sair de sua confortável posição como Órgão eleito e tentar de alguma forma influenciar o voto dos demais sócios ignorantes na última assembleia.

 Felizmente que as bancadas do Estádio D. Afonso Henriques são constituídas por gente de bem e que apesar de toda a tramóia tentada por esta gentinha que momentaneamente nos governa, não se deixa influenciar por mezinhas e espíritos endiabrados e sabem muito bem com quantos paus se faz uma canoa e que já todos anseiam pelo dia que iremos votar a destituição destes dirigentes.

 E quantos dias já passaram desde a entrega das assinaturas para a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária:

5

72 Horas

Quantos dias já passaram desde que foram entregues as assinaturas para a marcação de uma Assembleia Geral Extraordinária:

3

A verdade da mentira!

Tal como tínhamos dito logo que em que foram conhecidos os primeiros sinais dados por João Cardoso, seguido por Luciano Baltar e marcada a data para o coloquio agendado pela Direção Vitoriana e patrocinada pelo Conselho Vitoriano, tivemos ontem a primeira abordagem para fomentar a criação de uma S.A.D Vitoriana, infelizmente numa altura em que não existe dinheiro e acima de tudo em que temos a pior direção possível e imaginária.

 Já Pimenta Machado dizia e hoje melhor que nunca fica bem em retornar a dize-lo que no futebol “o que hoje é verdade, amanhã é mentira”, pois Emílio Macedo da Silva já não engana ninguém e a solução empresarial é a novidade do seu discurso e a salvação da sua intenção em se manter á frente dos destinos do clube.

 A nós faz nos alguma azia ver um painel de discussão formado por quem foi um dos principais mentores de diferenciação dos clubes em Portugal e falamos concretamente de Fernando Gomes.

 Este senhor enquanto fundador da S.A.D. portista foi o principal motor das divergências e diferenciação de dinheiros no que diz respeito às transmissões televisivas, pois ao dar naquele tempo a conhecer a sua visão como deveriam ser repartidos os direitos televisivos foi o responsável pelos milhões de euros de diferença entre os três grandes e restantes clubes. Foi este senhor que enquanto Presidente da Liga alterou o sorteio para que algumas Sociedades Anonimas Desportivas não tivessem dificuldades no início de cada época e com isso garantia o desafogo de alguns treinadores na elaboração das suas equipas, foi este senhor que em ano e pouco de presidência da Liga nunca se propôs a exigir a repartição equitativa de receitas televisivas, que alem de colocar justiça e verdade desportiva poderia salvar a grande maioria dos clubes da falência.

 É este senhor que após ano e meia de presidência da Liga e ver que a mesma não tem a menor viabilidade financeira se propôs candidato á Federação Portuguesa de Futebol, tanto por causa dos milhões de receita que surgem via FIFA e via UEFA, mas que acima de tudo passa num futuro muito próximo fica a mandar na Arbitragem e Disciplina e com isso ajudar os “amigos” do costume e que tanta força fazem para o colocar no poleiro.

 Tivemos ontem também a particular satisfação de perceber que a grande maioria dos vitorianos já não “comem a palha” que lhes dão e foram conhecedores das reais intenções destas Conferencias, pois a natural ausência de afluência prevista foi um sinal que as pessoas souberam quais as segundas intenções desta direção.

 Já houve em tempos tertúlias de discussão que tiveram sucesso e lembramo-nos de uma no São Mamede, fomentada pela Associação Vitória Sempre e pela Radio Santiago que pelo modo simples e destituído de propósitos secundários tiveram muito mais sucesso e participação e era assim que deveriam ser todas as iniciativas que dissessem respeito ao Vitoria.

 Não podemos deixar de dar uma palavra ao hipócrita que temos a presidir á Mesa da Assembleia Geral que ao vir assegurar que "a curto prazo o Vitória será uma SAD, não por imperativos legais, mas porque os sócios decidiram”, manifesta uma tremenda falta de vergonha na cara e uma enorme falta de respeito por todos os sócios pagantes e sem conforto da tribunal presidencial.

 O Vitória é dos sócios e não de uma matilha mal formada com tiques de novo-riquismo.

Tempo vs. Dinheiro!

Há momentos na vida de algumas personagens que o tempo de abrirem a boca é puro e simplesmente fantástico.

 Ontem o secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Alexandre Mestre, reuniu com o presidente do Vitória, Emílio Macedo e destacou o facto de o clube dar grande atenção às modalidades amadoras, infelizmente não se referiu ao facto de os atletas desta grande Instituição apenas esta semana começarem a ver a cor do dinheiro pelo seu trabalho ao serviço do clube.

 Felizmente o pagamento vem mesmo a tempo das compras de Natal e assim também ajuda a reavivar o Comercio tradicional, tão em baixo devido á crise generalizada.

 O secretário de Estado e Desporto também se congratulou pelo facto de o Vitória ter cerca de dois mil jovens a praticar desporto e realçou ainda as parcerias e os protocolos existentes entre a Câmara Municipal e o Vitória na cedência de pavilhões às escolas, infelizmente omitiu que um clube como o Vitória estar a desempenhar o papel que devia ser obrigatoriamente da responsabilidade do Governo Nacional na promoção do desporto escolar e na oferta da infraestruturas escolares de apoio á prática desportiva.

 Claro que tudo isto nas vésperas de alguns iluminados começarem a discutir e promoverem a passagem do Vitória de clube para uma Grande Superfície de venda a retalho.

1 dia já passou.

Tal como tinhamos anunciado vamos marcar os dias desde a entrega das assinaturas até á data em que será anunciado o dia da Assembleia Geral Extraordinária, portanto, cá vai:

1

As assinaturas!

Hoje que foram entregues as assinaturas para a Convocação de uma Assembleia Geral Extraordinário tendo como ponto único a destituição da direcção presidida por Emílio Macedo da Silva, como tal somos obrigados a tecer algumas considerações.

 A primeira vai inteiramente para Paulo Emanuel Mendes, principal rosto das assinaturas que apesar do muito “diz que disse”, de muita falta de consideração por parte de uma grande franja de Vitorianos, manteve a sua palavra e entregou as mais de 120 assinaturas.

 Não podemos deixar de realçar a coragem de ter prosseguido com a sua/nossa intenção apesar das ameaças a que foi sujeito.

 Da nossa parte, o nosso pedido de desculpa, se de alguma forma não estivemos á altura do seu andamento e desejos.

 Nós sabemos que o caminho não foi fácil, porque apesar de muita vontade, tivemos de lutar contra a falsidade, das vontades dos outros, dos enganos propositados, dos recuos de quem não pensávamos, da falta de coragem de colocar o nome e número de sócio na subscrição, mas também temos agora os nomes de quem nunca nos deixará ficar mal, os nomes de quem não foge na hora da angústia e dos que sabemos que irão aparecer no dia e hora para destituir quem não compreende um clube como o nosso.

 Hoje a responsabilidade de Paulo Emanuel Mendes acabou, hoje começou a responsabilidade de João Cardoso e nós esperamos que todos estejamos á altura da responsabilidade que o futuro nos reserva.

 Uma palavra ao Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Geral, que após ter proferido palavras pouco simpáticas para com este “movimento”, por ter sarcasticamente desafiado os subscritores a apresentar as “ditas” assinaturas, por ter imaginado que um ou outro resultado desportivo mais favorável a esta direcção iria demover quem de direito se assumiu como rosto deste pedido de convocatória, tem agora em sua posse agora a vontade de uma “franja” de associados de pleno direito e esperamos que não faça orelhas moucas á vontade dos mesmos.

 Se a direcção presidida por Emílio Macedo da Silva tiver o mínimo de dignidade e carácter deverá apresentar imediatamente a sua demissão e convocará eleições antecipadas, pois é contra natura ter recebido um “cartão vermelho” na última assembleia, ter agora um “sumaríssimo” e estar em vias de ter novo “desaire” na Assembleia rectificativa das contas e pensar que tem condições de governabilidade.

 Não podemos deixar de dar uma palavra aos já candidatos, Pinto Brasil, Luís Freitas e Luís Cirilo, pois neste momento já não podem ser apenas peões neste tabuleiro, já não podem apelar á serenidade institucional, pois se não querem ajudar agora, dificilmente poderão apelar á ajuda no futuro.

 A partir de hoje iremos contar os dias que João Cardoso irá protelar a nossa vontade de destituir esta direcção, esperemos que não esteja á espera de conversar com a actual direcção para ver qual a melhor data, porque a vontade dos subscritores é soberana.

Antes dos Saldos há sempre Promoções!

Infelizmente não somos uma equipa que possa sobreviver sem trabalhar e apenas viver para o Vitória, por isso mesmo também nós vivemos as contingências da Troika e temos de nos dedicar mais á vida mundana do que preferíamos.

 Mas como tivemos poucos desenvolvimentos “novos” para a nossa contínua luta contra a podridão que imunda o nosso Vitória, talvez este tempo de interregno seja benéfico para os nossos leitores não se conformarem a esse desígnio e começarem a pensar que somos “nós”, os Vitorianos” que temos de dar volta a isso.

 Posto isto, voltamos ao que infelizmente nos faz viver em Grupo, o Vitória.

 Tal como tínhamos alertado, lá foi Emílio Macedo da Silva, com a mala cheia de contratos de jovens jogadores pedir que o suspeito do costume lhe desse uma esmola.

 Mais uma vez Jorge Mendes foi um “Grande Amigo” do Vitoria e conseguiu arranjar uns trocos para fazer face ao momento miserável que vive o Dep. Financeiro do clube.

 Mais uma vez o nosso “mui sério” presidente se sacrificou e foi passear e pelo que sabemos até nem foi preciso ir ao estrangeiro para pedir essa esmola, porque a verdadeira razão da sua ausência foi mesmo o que os jogadores de Volei vieram colocar em cima da mesa, ou seja, os salários em atraso e não só os dessa equipa que querem acabar mas não extinguir.

 Outro assunto que Emílio Macedo da Silva veio comentar foi o muito interessante “Caso Edgar”.

 Não sabemos se o presidente do Vitória é ingénuo ou se é mesmo burro, mas pelos anos que leva de futebol, pelos casos mais ou menos estranhos em que se envolveu até á data neste mundo, não julgamos que seja ingénuo, mas sim muito burro por pensar que quem vive o Vitoria como nós vivemos, acreditamos na ladainha de vendedor de banha da cobra que nos tenta impingir.

 Vir dizer que Edgar terá a ultima palavra no final da época, faz nos pensar nas verdadeiras razões de Emílio Macedo da Silva não conseguir negociar duas vezes com o mesmo empresário, a não ser Jorge Mendes é claro, mais não fosse, basta ver a quantidade de jogadores que no último ano de contrato nunca mais quiseram saber em negociar contratos com este senhor. Talvez seja mais interessante neste momento negociar luvas de assinatura em vez de renegociar a continuidade de vínculos contratuais, pois basta ver que até o pai do Vieirinha já veio afirmar que via com bons olhos a vinda do seu filho para jogar no clube do seu coração.

 Deixamos um último parágrafo ao nosso muito “isento e leal clubista” João Cardoso.

 Vir dizer que ainda não falou com o Presidente da Direcção para combinar a marcação da Assembleia Geral para data que for mais conveniente é do mais prostituto que há, pois nós já sabemos as datas que estão a ser negociadas.

 Entre a 12ª e 13ª jornada ou entre a 17ª e 18ª jornada, sendo que a segunda hipótese é aquela que tem mais aceitação junto dos mentecaptos da nossa direcção, não por causa do lugar que poderemos estar a ocupar na altura, mas sim pelos nomes que irão surgir na reabertura do mercado para o plantel carenciado de nomes “sonantes”, mas que infelizmente irão fazer mossa no Relatório e Contas de 2011/2012.

Foi bom enquanto durou!

Nada melhor que tirar uns dias de folga após uma vitória como a que foi conseguida em Paços na última sexta-feira.

 Quisemos nos abstrair momentaneamente de tudo o que fosse relacionado com o Vitoria, pois marcar 5 golos num jogo é merecedor de imaginarmos que temos uma equipa fantástica, que disputamos todos os jogos para ganhar e que temos uma direcção que nos faz sentir orgulhosos.

 Mas depois de estes dias de interregno e descanso merecido, começamos a navegar na blogosfera, devoramos notícias, espreitamos opiniões e verificamos que continua tudo igual e que apenas conquistamos 3 pontos, que claro, significam imenso e que no imediato nos retiram de um lugar vergonhoso na tabela classificativa.

 Verificamos que nem Emílio Macedo da Silva aparece com dinheiro “estrangeiro” e que os estrangeiros já pedem para sair “mais” cedo, constatamos que o Presidente da Mesa da Assembleia continua a fazer fretes e que o Presidente do Conselho Vitoriano já dispensou o catering das Conferencias.

 Portanto nem tudo é mau.

 Lemos com agrado que N’Diaye foi convocado para jogar pela sua selecção, tal como também sucedeu com Soudani, por isso esperemos que regressem o mais “cedo” possível, não vá o maliano já estar em vias de ser rentabilizado pelo empresário que o comprou na pré-epoca e o argelino ser retido no aeroporto por falta de pagamento por parte da direcção vitoriana.

 Um jogador que pode viajar sempre que quiser é Saucedo, que regressando ao seu país de origem a única saudade que vai deixar é pelo facto de os Vitorianos terem de procurar outro “Wally” para se entreterem e assim deixaremos de nos preocupar em tentar adivinhar quando teremos oportunidade de o ver jogar.

 Mas felizmente ganhamos e isso é que conta, muito mais porque assim estamos mais perto de aprovar as contas que nos foram apresentadas por Emílio Macedo da Silva e Luciano Baltar e estranhamente recusadas, felizmente ganhamos dois jogos seguidos e com isso estamos mais perto de inclusive passarmos de um clube para uma SAD, felizmente não vamos jogar no próximo fim-de-semana e com isso até Emílio Macedo da Silva não necessita arranjar uma desculpa para não se apresentar junto da equipa de futebol.

 Infelizmente o próximo jogo é contra uma equipa que também tem asas e encarnado no equipamento, mas temos a certeza que esta não dividirá os corações dos nossos dirigentes, felizmente que temos a presença da grande maioria da direcção no pavilhão no próximo fim-de-semana, não por causa de uma qualquer Assembleia, mas para verem o clube o seu coração pela primeira vez esta época num qualquer jogo indoor, pois é sempre melhor ver in loco do que os ver na Benfica TV.

 Folgamos saber que os Candidatos a Candidato continuam a desenvolver esforços para serem Presidente do Vitória, mas como também eles tiveram a mesma ideia que nós, ficaram-se nas Aguas de Bacalhau, ou seja, apenas mudaram a água, porque de resto ainda não desenvolveram nada e continuam á espera que alguém lhes faça a papinha toda.

 Portanto, apesar da nossa ausência sabática, alegra-nos o facto de saber que continua tudo igual e que não perdemos rigorosamente nada durante estes dias.

Candidatos a Candidato!

Faz hoje oito dias vimos três “Vitorianos” a assumirem-se como Candidatos a Candidato, Pinto Brasil, Luís Cirilo e Luís Freitas.

 Todos eles dizem-se alternativa a Emílio Macedo da Silva, mas ainda nenhum teve a coragem de realmente ser Líder, pois o Vitória está mal agora e como tal é agora que as alternativas têm de ser viáveis e não esperar que os desígnios do campeonato, da banca e dos sócios assim o estipulem.

 Serão os melhores candidatos?

 Não sabemos, pois além de não passarem de candidatos a candidato, ainda nenhum demonstrou que realmente quer ser Presidente agora, apenas demonstraram ser candidatos num futuro que ainda ninguém sabe se poderá existir.

 Não vamos personalizar os candidatos a candidato, pois não acreditamos em regimes presidencialistas e o passado vitoriano já demonstrou que esse tipo de gestão não serve os reais interesses vitorianos.

 Sabemos que não é fácil ser alternativa imediata num clube falido, sem activos, com um passivo monstruoso, com as receitas hipotecadas e sem uma única saída ao fundo do túnel, mas se já se assumiram como candidatos a candidato, já terão de ter em sua agenda um programa para apresentar aos sócios e com isso o plano de restruturação para encaminhar o Vitória para um Futuro, não melhor, mas sim um Futuro, pois como estamos a ver o caminho que está a ser traçado por Emílio Macedo da Silva e seus comparsas, o futuro pode estar irremediavelmente comprometido.

 Portanto o crédito que os candidatos a candidato têm neste momento da nossa parte é zero e enquanto não começarem a agir com o real propósito para destituir de funções esta direcção e pela pouca coragem que demonstraram até ao momento em não se assumirem com alternativa imediata, o pouco tempo de antena que têm tido é demasiado para apenas se autopromoverem a troco de quase nada e para continuarem prolongar o momento de agonia vivido pelo Universo Vitoriano.

O cliente tem sempre razão!

Ler que Emílio Macedo da Silva viaja por este mundo fora á procura de soluções financeiras para o Vitoria no mesmo dia que ficamos a saber que ainda não pagamos um único tostão a um clube pela compra do maior artilheiro do campeonato argelino da época passada, faz-nos lembrar uma célebre história contada por Herman José, em que as Senhoras da Alta Sociedade da linha de Cascais fizeram um jantar de beneficência no Casino Estoril para angariar dinheiro para os meninos carenciados, chamaram todos os amigos, todos os notáveis, todas as figuras públicas, os melhores artistas para animarem a noite, todas as revistas para fazerem reportagens acerca do jantar, o evento foi um sucesso e... no fim, os meninos ficaram a dever 3.500 contos ao Casino.

 Portanto vamos ver o que vai restar desta incursão aos investidores estrangeiros e esperemos que não sejam hipotecadas as mais-valias que ainda estão no berçário do Hospital Nossa Senhora da Oliveira.

 Tal como já tínhamos escrito, caminhamos rapidamente para nos tornarmos um clube como o Setúbal, Estrela da Amadora, Belenenses e afins, tudo isto porque não temos uma política desportiva sustentada num equilíbrio financeiro de acordo com as nossas reais receitas e se a isso juntarmos a falta de rigor com receitas extraordinárias, o futuro aproxima-se vergonhosamente a exemplos anteriormente descritos.

 Emílio Macedo da Silva já tentou vender jogadores (como o Edgar) dos quais não tinha direitos financeiros, vendeu a um empresário o passe de um jogador (N’Diaye) praticamente para realizar dinheiro para garantir a inscrição no Campeonato Português, ninguém ainda percebeu se tentou emprestar jogadores (Siaka Bamba) que não eram seus, assina contratos profissionais com juniores para depois os despachar sem qualquer retorno financeiro, contrata jogadores internacionais (Saucedo) para treinarem para jogarem apenas pela sua selecção e como se isso ainda não chegasse, os jogadores que ultimamente têm assinado com o Vitória aplicam parte do dinheiro de assinatura em investimento imobiliário tendo o Presidente como consultor.

 Portanto ficamos a aguardar quais são os investidores e quais as contra partidas que irão envolver esta venda de garagem organizada por alguém que Pimenta Machado apelidou de “desportivamente ser um badameco”.

2 Dias.

Passadas 48 horas de todos os sócios que foram á Assembleia terem sido insultados por um Vice-presidente do Vitória, ainda não saiu um comunicado com um pedido de desculpas ou a formalização da demissão do cargo, o que nos leva a pensar que toda a direcção se reviu no conteúdo e na linguagem empregue por Luciano Baltar.

 Infelizmente ainda pensávamos que iria haver algo como descrevemos no parágrafo anterior, mas como isso não aconteceu, apenas podemos pegar nas palavras de Emílio Macedo da Silva e dizer "Isto não é o Vitória.".

 Luciano Baltar a troco de mais uns minutos de tempo de antena e a citação do seu nome nos Órgãos de Comunicação Locais disparou sem olhar ao respeito, integridade e á maioria associativa e com isso perdeu mais uma boa oportunidade para estar calado.

 Portanto e enquanto esse homenzinho não se retratar ou não colocar o seu lugar á disposição, não lhe daremos descanso e colocaremos aqui os dias em que está em falta para com mais de 25 mil sócios e muitos mais adeptos.

 Luciano Baltar está há 2 dias a mais no Vitória.

 Podíamos até dizer que está há mais tempo, podíamos até dizer que não é o único, mas infelizmente são estes que temos como dirigentes e por falta de amor próprio ou por necessidade absoluta de terem o Vitoria como almofada para as suas negociatas, temos de ser nós a novamente a criar condições para estas lapas se desgarrarem do seu propósito.

 Portanto começamos com este Luciano Baltar, que deliberadamente mentiu ao dizer repetidamente que teríamos uma redução no passivo de cerca de um milhão de euros, este Luciano Baltar que anda a incentivar á criação de um Vitoria sem sócios, este Luciano Baltar que quer acabar com o ecletismo do clube mas sem extingui-las para numa próxima oportunidade também criar Sociedades Anónimas mas com receptores dos dinheiros para bolsos bem conhecidos.

 Nunca conseguiremos entender a razão da sua readaptação para um lugar que tinha sido seu e do qual tinha sido “expulso” por ter sido incompetente, preguiçoso, incumpridor e por querer ser juiz em causa própria ao se querer contratar para auditar as contas que ele próprio tinha feito.

 Esperemos que esta agonia de o ver como dirigente não demore muito tempo, porque cada dia que o temos como Vice é sinal que a incompetência reina no Castelo do D. Afonso Henriques.