domingo, 16 de outubro de 2011

Hove Taça em Guimarães!


Cada vez mais nos convencemos que o Vitória não passa de uma ilusão com um passado riquíssimo em paixão, força e tradição.
 Nunca como hoje tivemos a certeza que o futuro do Vitória passa em começar a lutar ombro a ombro com equipas de fundo de tabela e isso manifesta-se nos seus associados.
 Foram tempos que qualquer jogo no D. Afonso Henriques era encarado como uma autêntica romaria, foram tempos em que jogos de Voleibol eram obrigados a fecharem as portas devido á lotação esgotada, foram tempos em que o Vitória jogava e uma cidade se mobilizava de maneira a que até o céu se pintava de branco e preto.
 Hoje não passa de uma ilusão, hoje não se nota que a equipa da cidade joga, hoje já muitos trocam a ida ao estádio por uma tarde em frente á televisão para ver qualquer transmissão directa de uma festa concelhia, mas não temos coragem de lhes levar a mal.
 Tristes dos Vitorianos que festejam golos marcados ao Moura como se tentos históricos na Liga dos Campeões se tratassem, tristes dos Vitorianos que se esquecem em meros segundos que estiveram perto de uma Guerra Civil e que saíam do estádio nada incomodados por uma Vitória Magra e Sofrível ao cair do pano contra uma equipa de amadores de Beja.
 Estamos a começar a ficar fartos de sermos rezingões e de lutarmos por uma mudança estrutural no clube, que apesar do enorme potencial que tem, não deixa de ser hoje um clube moribundo e com grande falta de dignidade e carácter.
 O Vitória perdeu identidade, o Vitória perdeu respeito, o Vitória já não existe e os primeiros a assumirem isso, foi a Sport TV que ainda antes de a época começar nos apelidou de Guimarães FC, logo seguido por um punhado de dirigentes que estão constantemente esbanjando as nossas mais-valias e finalizando agora com o Luciano Baltar que defende o fim da modalidades mas sem as extinguir.
 Vergonhosamente, assumimos que houve Taça em Guimarães, pois a equipa mais fraca ganhou o jogo, assumimos que o Moura foi melhor que nós, pois analisando os orçamentos, o estatuto dos jogadores, as infra-estruturas dos clubes, a massa adepta das equipa e fazendo uma equiparação proporcional, o Moura é um colosso ao lado do Vitória, porque nós assumimos que o Vitória teria ter chegado ao intervalo pelo menos com uma diferença de golos que lhes permitisse encarar a segunda parte em ritmo de Treino, mas infelizmente tivemos a sorte dos jogos de combate e fomos salvos pelo Gongo e só por manifesta falta de capacidade física da equipa amadora de Beja, foi possível ver a razão de uma equipa como o Vitória ter neste momento o maior orçamento de sempre para o futebol profissional.
 Merecemos mais e melhor, mas enquanto alguns quererem continuar neste estado de apatia e se sentem satisfeitos com o actual estado das coisas, temos a certeza que o trabalho irá continuar a ser árduo e penoso, tanto físico como emocional.

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