Tal como tinhamos dito em post anterior, esta iniciativa denominada “Vitória: Que futuro?” mais não é que uma forma encapotada de desviar as atenções e acima de tudo para começar a projectar a constituição de uma SAD vitoriana.
Se já não tínhamos dúvidas das reais intenções desta iniciativa, então hoje foram completamente dissipadas, pois basta ver que uma iniciativa que se diz organizada pelo Conselho Vitoriano apenas tem um único membro na Comissão Executiva e em que os restantes são três elementos dos Órgãos Sociais e o mais bem pago funcionário do Vitória Sport Clube.
Lamentavelmente usaram um órgão que deveria ser independente para fomentar o debate, debate esse que deveria ser muito mais associativo que interno, mas perante o que conseguimos analisar no programa achamos que será ao contrário, mas lá estaremos para ver o que vai dar.
Agora já não temos dúvidas das reais intenções do que esta iniciativa pretende, basta verificar o tema e os oradores do 1º painel, Sr. Fernando Gomes, Sr. Paulo Lourenço e Sr. Nuno Miranda vão focalizar-se nas vantagens da constituição de uma SAD e com isso vão medir do pulsar Vitoriano para a actual direcção tirar notas e numa próxima oportunidade colocar este tema a referendo ou então em votação em Assembleia Geral.
Sobre a segunda parte do Colóquio não nos gostaríamos de alongar, pois achamos o tema e a constituição do painel verdadeiramente surreal e que o único motivo de interesse é o tema do Sr. Pedro Coelho Lima com “A importância e a sustentabilidade de um Vitória eclético”, porque falar da formação no actual contexto das SAD e principalmente num clube como o Vitória que não aproveita um único jogador da sua formação é verdadeiramente surreal, já para não dizer despropositado.
Mas mais uma vez alertamos que esperemos que o entusiasmo com esta iniciativa não faça esquecer o Presente do Vitória e esse não é discutido no dia 26 de Novembro, mas sim no dia 28 de Outubro.
Gostaríamos agora de dedicar um pequeno reparo ao Sr. Alfredo Magalhães (Coordenador da Comissão Executiva das Conferências Vitorianas e vice-presidente do Conselho Vitoriano) que na apresentação desta iniciativa não se coibiu de falar do actual momento que o Vitoria atravessa:
“Não nos podemos deixar abater. É um momento de grande união. Acredito que, unidos, podemos dar o salto porque temos matéria para isso. Estas alturas são propícias a surgirem os demagogos, os pescadores das águas turvas, que servem para minar o sistema”.
Sr. Alfredo Magalhães, como elemento do Conselho Vitoriano, exigimos que tenha mais educação e elevação quando fala sobre outros sócios de pleno direito e não lhe reconhecemos autoridade moral para falar sobre quem tem opinião própria e que faz uso dos seus plenos direitos. Independentemente de gostar ou não do que se vai falando acerca do Vitória, não tem o Sr. legitimidade de apelidar de demagogos e pescadores de aguas turvas quem não concorda com actos praticados pelos actuais membros da direcção, porque afinal o Sr. apesar de temporariamente ter um lugar de destaque não tem nem mais nem menos autoridade que um normal sócio.
Esse Alfredo Magalhães é um velho do restelo, "escova", milista bacoco.
ResponderEliminarMete dó o seu rastejar ao poder instalado.
É um parvalhão.