Acabou a paciência com esta direcção, acabou!
Já não há pachora, nem argumentos para com esta gentalha que comanda os destinos do nosso clube e quando estamos fartos de alguma coisa só a mudança nos pode ser útil.
Nem sequer é por termos perdido com o Sporting, é sim pelo simples facto de sentirmos no fim do jogo que grande parte dos Vitorianos saíram do D. Afonso Henriques de uma forma natural, sem o mínimo desagrado pelo resultado, com um conformismo natural perante a mediocridade de alguns jogadores, com o á vontade normal de quem acabou de sair de uma sala de cinema onde assistiram a um filme de segunda categoria.
Perante estes factores, não podemos mais esperar e deixar que o nosso clube se transforme num Leiria ou num Aves.
Este jogo também deu para perceber que grande parte dos que deveriam ser contestatários está com a direcção, principalmente uma das claques que já deu mostras do serviço que está a fazer a esta direcção, pois em outras ocasiões já o nome do Presidente tinha um refrão preparado para o acompanhar até ao caralho.
O que nos desagrada é o silêncio comprometedor que tem ecoado nas bancadas e recintos desportivos do Vitória, infelizmente só quebrado por pára-quedistas e parasitas que são confrangedoramente visíveis como alternativa a esta corja que comanda o Vitória.
No Vitoria prevemos que Outubro seja um mês anormalmente escaldante, pois verificamos as movimentações de sectores que de uma forma anormalmente silenciosa e com apenas um pequeno burburinho de fundo se vem preparando para que no final do mês a temperatura suba para valores monstruosamente tórridas.
E por isso mesmo assumimos aqui que já assinamos um pedido para uma Assembleia Geral que tem como intuito restabelecer a ordem natural dentro de um clube de bem, pois estamos fartos de ver gente que apenas se serve do Vitória para serem senhores em Guimarães.
Estamos fartos de não termos respostas a perguntas que ferem os propósitos de gente cobarde e sem escrúpulos e que tem o único propósito servir-se dos recursos do Vitória para terem proveitos próprios.
Tal como temos dito, este é o mês do “Tudo ou Nada” para esta direcção e o jogo de hoje contra o Sporting tinha uma posição estratégica em todo o desenvolvimento deste mês, e devido á derrota e com a paragem do campeonato, temos a certeza que o barulho irá aumentar e mais rupturas dentro da Direcção vão começar a surgir antes da próxima Assembleia e como consequência mais esqueletos comecem a sair do armário.
Tal como doença que são, temos de a erradicar antes que a mesma se espalhe tal como um vírus letal e que novamente nos ligue a um ventilador para termos futuro.
Infelizmente também temos que nos preocupar com algumas inócuas “vacinas alternativas” que têm surgido no horizonte visual e que em alguns casos mais não são que candidatos mortos á nascença e que neste momento mais não servem que desviar as atenções de casos mais graves que se advinham no horizonte.
Estamos convictos que tudo isto mais não serve os propósitos de esta direcção para retirar da esfera imediata das tertúlias vitorianas o tema Relatório e Contas que perante o que nos têm dito, serão caso de estudo em todos os cursos de gestão desportiva.
Este direcção tem perdido gradualmente o apoio do tecido empresarial vimaranense, e a crise económica não serve para todas as desculpas, mas sim a falta de credibilidade que alguns destes senhores têm perante os habituais mecenas vitorianos.
Infelizmente estamos á espera de nos próximos dias mais “vergonhas” virem á superfície por parte desta direcção e que só não têm causado mais barulho devido á boa vontade por parte de alguns empresários vimaranenses.
Também estamos á espera que nos próximos dias nos caia um “Bebé” no colo que neste momento está colocado ali para os lados da Mumadona.
Portanto, mais do que andar a nos lamentar com o que temos, temos de começar a preocupar em arranjar soluções, por isso, pela nossa parte estamos a trabalhar dentro dos possíveis para que a discussão se faça no seio da nossa família e não criamos factores secundários para que os assuntos fujam da roda diária de conversas sobre o nosso clube, felizmente estamos aptos para bater de frente com quem mais tarde ou mais cedo vai novamente fazer o frete em troca de bilhetes e autocarros, estamos preparados para que nenhum “Petit” possa vir invocar vitorianismo para baixar o tom de discussão, pois infelizmente estamos onde estamos devido á falta de “Sentimento”.
Perante isto, pedimos ao Sr. Emílio que deixe de se “Sacrificar” pelo Vitoria e deixe que outros sintam “Orgulho” em trabalhar no clube.
Caro Afonso,
ResponderEliminarFelicito-o pelo texto, pois ao contrário de muitas "descargas" inócuas que por aí andam na blogosfera, toca em três itens, na minha opinião essenciais.
Por um lado, na necessidade de não conceder mais espaço a esta direcção.
Por outro, a claque vendida, que é na minha opinião outro "cancro" deste clube. E sobre estes, tenho para mim que cada vez é mais evidente que funcionaram (e funcionam) como marionetas nas mãos da direcção quer na criação das condições para a saída de MM, quer na famosa invasão do treino para espicaçar os jogadores. A mudança repentina da sua postura e o silêncio e inação da direcção sobre este episódio, levam-me a questionar se este episódio terá sido tão espontâneo como pareceu. Até pelo facto de se saber que a direcção continua neste momento a apoiar e patrocinar com autocarros e bilhetes gratuitos aos mesmos meliantes que protagonizaram este episódio. Até porque, eu fui um dos sócios que me revoltei no célebre jogo com o Benfica em que a minha cadeira no topo sul foi vendida e ocupada a um adepto do Benfica, tendo inclusive reclamado por escrito à direcção sobre esta situação. Nesse jogo, a tal claque que enche a boca com "o Vitória somos nós" pontual e estratégicamente mudou de bancada, borrifando-se bem de alto para a situação.
Finalmente, o seu texto alerta para os abutres que já sobrevoam o espaço. Sem dúvida que é outro problema que temos que enfrentar.
Parabéns.