segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Orfanato.


Uma equipa órfã de Presidente subiu ao mal tratado relvado do D. Afonso Henriques para praticar um jogo sofrível com um ou outro rasgo de aproveitamento futebolístico.
 Temos uma grande dificuldade em arranjar o mais culpado pelo actual momento futebolístico do Vitória, mas sabemos que quem invariavelmente deveria dar a cara, estrategicamente não assumiu a sua responsabilidade.
 O Sr. Emílio Macedo da Silva não teve coragem de entrar no Estádio para assistir ao Jogo do Últimos e com isso perdeu a pouca legitimidade que detinha em se assumir como o garante de estabilidade no clube.
 O Sr. Emílio Macedo da Silva pode pessoalmente andar de cabeça levantada na cidade, mas no que concerne ao clube que representa, enfiou a cabeça na areia como a avestruz e não teve coragem de enfrentar as bancadas do Estádio D. Afonso Henriques.
 Depois de ter sido vaiado em plena Assembleia pela maioria dos associados, Emílio Macedo da Silva teve medo que lhe acontecesse o mesmo em horário nobre e para todo o país desportivo ver que o que afirmou no final da Assembleia não corresponde á verdade.
 Os Vitorianos não o querem como Presidente e está na hora, com a pouca dignidade que lhe resta, colocar o lugar á disposição.
 Às segundas-feiras são usuais as reuniões de direcção, por isso mesmo achamos que deverá hoje assumir que não está agarrado ao lugar e que perante o que aconteceu na última Assembleia irá dar oportunidade dos Associados de escolherem livremente um novo Líder e assim talvez salvar o que resta de uma época que se tem assumido como desgastante e penosa para quem ama este clube.
 Existem dois sinais ou ciclos que se identificam com o passado recente, pois sempre que o Relatório e Contas foi chumbado e os presidentes da direcção deixaram de comparecer no D. Afonso Henriques, houveram eleições num curto espaço de tempo. Sempre que conseguimos uma classificação europeia, vivemos com o espectro da descida, por isso preferimos o primeiro ciclo, pois esse acabou sempre por nos dar mais alegrias que o segundo e de tristezas já tivemos na nossa cota parte durante esta época.

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