Porque nunca é cedo para começarmos a discutir o futuro apesar de ainda estarmos agarrados a um presente “envenenado” e como já se perfilam alguns candidatos a candidato á Presidência do Vitoria, começamos nós por também definir o que esperamos do futuro do nosso Vitoria.
Não vamos aceitar que os candidatos venham com projetos e ambições imediatas apenas para agradar os sócios, nós queremos ver alguém que nos apresente um programa para 3, 6 e 9 anos.
Queremos saber de saneamento financeiro e reestruturação institucional, queremos saber de redução de despesas e captação de receitas, queremos saber de valorização da formação e critérios rigorosos na observação para escolha de jogadores.
Nós não nos importamos de realizar uma “travessia no deserto” se com isso conseguirmos uma equipa com bases para proveitos futuros.
Queremos saber o que pretendem para as modalidades amadoras, pois se não temos dinheiro para o futebol que é o principal motor da instituição, que poderemos esperar para as outras modalidades, se é para utopicamente lutarmos por campeonatos ou trofeus, ou se vamos apostar para formar Homens e Mulheres da região.
Queremos saber o que pretendem fazer a nível nacional?
O que pretendem revindicar junto da Liga e da Federação para que se acabem com as diferenças de tratamento no que diz respeito a nível de Comunicação, Arbitragem, Disciplina, Justiça e Competição?
Nós não queremos saber se vamos ter uma equipa B ou um clube satélite, porque entendemos que cada jovem jogador da formação que não tenha lugar no plantel principal deve ser colocado num clube que melhor se enquadre nas suas necessidades de evolução.
Mas queremos saber a razão de esses jovens serem colocados nas equipas e quais as suas reais possibilidades de conseguirem vingar para retornarem ao clube formador.
Também afirmamos que com a entrada de uma nova direção, todos os funcionários deveriam apresentar imediatamente as suas cartas de demissão e com isso haveria a possibilidade de a direção vencedora poder optar de livremente escolher os melhores ou os que achava uteis e de sua confiança para levarem o seu programa a um bom desempenho, pois de nada adianta sair a direção e continuarem os “afilhados” e os “favores” com todas as mordomias e vícios dentro dos destinos do clube.
Uma coisa podem os futuros presidentes e futuras direções terem a certeza, nunca mais poderão continuar a fazerem o que querem e o que lhes apetece sem antecipadamente darem conhecimento aos sócios, não que o façam para pedir o seu consentimento, mas para que nunca mais os sócios se sintam aldrabados, pois estaremos muito mais ativos e alertas, pois nunca mais deixaremos que os presidentes não se sintam responsabilizados pelos sócios.
E com isto tudo já passaram 10 dias desde a entrega das Assinaturas e de João Cardoso nem uma palavra.
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